Mês de Setembro para a nossa Igreja no Brasil já é, por uma bonita
tradição, sinônimo de MÊS DA BÍBLIA. O grande São Jerônimo, presbítero e
doutor, cuja memória celebramos no final do mês de setembro, dia 30,
nos motivou desde o início e motiva ainda hoje para a dedicação do mês
de setembro inteiro para ser o da Bíblia. Sabemos da importância do
trabalho bíblico de São Jerônimo realizando a tradução da Vulgata; e
sua frase é emblemática: “Desconhecer as Escrituras é desconhecer o
Cristo”.

O Mês da Bíblia, criado
em 1971 com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus e a
difusão da Bíblia, também foi fundamental para aproximar a Bíblia do povo de
Deus. Propondo um livro – ou parte dele – para ser estudado e refletido a cada
ano, o Mês da Bíblia tem contribuído eficazmente para o crescimento da animação
bíblica de toda pastoral.
Em continuidade a esta
história, a Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-catequética da CNBB definiu que,
no Mês da Bíblia dos próximos quatro anos (2012-2105), serão estudados os
evangelhos de Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), conforme a sequência
do Ano Litúrgico, completando com o estudo de João em 2015.
Esta sequência repete a
experiência feita entre 1997-2000, por ocasião da celebração do Jubileu 2000. O
enfoque, agora, é outro. Visa reforçar a formação e a espiritualidade dos
agentes e dos féis através do seguimento de Jesus, proposto nos quatro
evangelhos. Está tanto na perspectiva de discípulos missionários e da Missão
Continental, conforme nos pede a Conferência de Aparecida, quanto no esforço da
Nova Evangelização proposta pelo papa Bento XVI.